
Neste domingo, decidimos dar uma corrida até o famoso Porco Caipira, em Ibaté, onde aconteceria um evento em homenagem ao Dia do Motociclista. O que deveria ser um dia de festa e muitas motos se transformou em uma experiência intrigante, marcada pela ausência de motociclistas.
Antes de pegar a estrada, garantimos que tudo estava em ordem. Paramos no pedágio para ajustar os equipamentos e nos preparar para a viagem. Saímos de casa antes das 7 horas, prontos para rodar. O clima estava fresco, ideal para um passeio de moto. Com duas motos Trident 660, partimos em direção a Araraquara. A expectativa estava alta, pois o evento prometia ser um grande encontro de motociclistas. No caminho, encontramos outros motociclistas e admiramos as motos que cruzavam a estrada.
A viagem até Ibaté foi tranquila, mas o pedágio se mostrou como o Brasil é caro de viver. No segundo pedágio, notamos que a taxa de passagem para motos era de R$ 10,40. Isso, somado ao estado irregular de algumas estradas, gerou descontentamento sobre as tarifas e a qualidade das vias.
Ao nos aproximarmos de Ibaté, a cidade estava mais movimentada, mas algo parecia estanho, passando pelo Porco Caipira, notamos uma quantidade surpreendentemente baixa de motociclistas. A grande festa esperada estava se desenhando de forma mais modesta. Chegamos ao destino, mas a realidade do evento era bem diferente do esperado. O local estava vazio, e a expectativa de um grande encontro parecia ter se dissipado. A data do evento estava correta, mas a presença dos motociclistas não era a esperada.
Conversando com as atendentes, descobrimos que muitos motociclistas costumam chegar mais tarde, especialmente próximo à hora do almoço. Apesar da decepção com o evento, decidimos aproveitar a visita para experimentar a famosa comida do Porco Caipira. Pedimos um lanche de linguiça artesanal, um clássico da casa. O lugar, embora tranquilo, tinha um ambiente acolhedor e uma vista encantadora.
Enquanto aguardávamos nosso pedido, observamos a decoração e os detalhes que fazem do Porco Caipira um ponto turístico para motociclistas e viajantes. O local é conhecido por sua hospitalidade e pela qualidade de seus pratos, e não poderíamos deixar de saborear essa experiência. Após o lanche, refletimos sobre o que poderia ter acontecido com o evento. A ausência de motociclistas pode ser atribuída a vários fatores, como a coincidência de outros eventos no sábado anterior. O fato de muitos motociclistas preferirem não se deslocar no domingo, após um dia cheio de atividades, também pode ter contribuído.
Além disso, a comunicação sobre o evento pode não ter sido clara, levando a uma expectativa errada. É sempre importante que os organizadores promovam bem os eventos para garantir que o público esteja ciente e compareça.
Com o estômago cheio e a mente cheia de reflexões, decidimos que era hora de voltar para casa. Pegamos a estrada novamente, passando pelo posto Pau Seco em Araraquara para abastecer as motos. A gasolina estava custando absurdos R$ 6,19. O retorno foi tranquilo, a sensação de liberdade ao pilotar é algo que sempre nos motiva a continuar explorando novos caminhos e a participar de encontros como o que tentamos hoje.
Embora o encontro de motos no Porco Caipira não tenha sido como esperávamos, a experiência foi valiosa. Cada passeio em duas rodas traz suas surpresas, e a jornada é sempre tão importante quanto o destino. Aprendemos que, mesmo em dias mais calmos, sempre há algo a ser apreciado, seja a companhia de amigos, a culinária local ou a liberdade de estar na estrada.